CONTRABANDISTAS

Julho 23 2009

 

Quando ela chega, inevitável e persistente, tu não estás. Eu rendo-me… e entre pensamentos e saudade entro nela e assim passamos horas juntos na esperança que a luz traga o sentido às coisas que ela teima em baralhar.
Assim è a Noite! (que eu passo sem ti)
contrabandiado por Carabineiro às 23:46

Julho 16 2009

 

Embora o titulo deste post possa parecer retirado da revista Maria, não é…passo a explicar.
Quem não teve um daqueles casacos de pele ou da mítica napa? Aqueles que quanto mais roçados ficavam mais gostávamos de os usar! E assim dias seguidos e vezes sem conta o usamos, nos chamados verdes anos, com especial ênfase nos últimos anos do velhinho secundário.
Eu também tive, mas o meu era o “special one”. Passo a explicar, o saudoso tinha zipper e molas, com vários bolsos, era castanho-escuro e bem rocadinho. Mas o que o tornava especial era uma racha que tinha de alto a baixo nas costas, na qual só verdadeiramente reparei no dia em que finalmente lhe dei o merecido descanso e que me poderia ter traumatizado para toda a vida ou seja ainda hoje estaria deitado na marquesa do Dr. Eduardo Sá a tentar perceber o que tinha corrido mal na minha infância.
Quero aqui partilhar convosco a realidade fria e bruta com que fui atingido no momento em que pendurei para sempre o meu velhinho “special one”. De alguns casacos que certamente se fizeram da vaca que doou aquele couro, o meu teve a infelicidade de ser o ultimo a ser feito e nitidamente a ordem de fabrico foi da frente do animal para trás do mesmo, o que permitia chegar á conclusão que a dita vaca tinha tido uma vida plena de emoções. Mas não fica por aqui.
Em virtude da primeira conclusão logo me saltou a mente um pensamento ainda mais aterrador…se um dia, numa das minhas incursões pelo campo, me tivesse cruzado (valha-me Deus até este termo é de assustar neste contexto) com um touro em cio e ele apenas olhasse para a parte do casaco que dá origem a este post! Bem sei que as vossas imaginações estão neste momento a trabalhar no máximo e em qualquer dos cenários por elas criados eu não saio de cabeça erguida (outro termo que não deveria ter usado pois pode levar a conclusões de bestialismo).
Em qualquer caso e para vosso descanso, vão aos vossos armários e voltem a apreciar os vossos velhos casacos de couro. Quem sabe as emoções que ainda podem provocar!!!
contrabandiado por Carabineiro às 10:44
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